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05/03/2017

Planejamento Orçamentário

O futuro chega rápido
Por Airton Gomes

Quem já não parou para planejar o seu futuro ou de sua família?
Se imaginou naquela casa com quartos grandes e com suíte, uma piscina no fundo com aquela área de churrasco para os finais de semana, aquele carro zero km, viagens para os lugares sempre sonhado, colocar os filhos em uma boa escola, etc, etc, etc.
Para isso, você juntamente com sua esposa e filhos, planejam detalhadamente a compra destes sonhos, quer seja economizando e guardando para futuramente adquirir ou optando por comprar e pagar a longo prazo.
Esta é uma receita simples, que deve ser planejada com muitos critérios e que exige das pessoas envolvidas muita dedicação para o seu sucesso.
O que estou falando não é novidade para ninguém e nem mesmo que seja uma tarefa difícil ou impossível, porém o que quero chamar a atenção é quando você planeja o seu futuro dentro de um condomínio, onde você tem como planejadores outras pessoas envolvidas e com os mais variados anseios e sonhos, “aí a coisa pega”.
Planejar uma construção ou reforma no condomínio, onde outras pessoas além de você e sua família irão usufruir, não é uma situação fácil, pois o que pode ser interessante para uns, para outros não o será.
Imagine você propondo a reforma ou construção de uma piscina ou playground para uma pessoa idosa ou para casais que não tem filhos e que para estas pessoas, estas situações não estão entre suas prioridades.
Sei que muito destes planejamentos podem não fazer a alegria de todos, mas alguns devem ser levados á sério e encarados com muita disposição.
Você planejar a longo prazo a troca da estrutura do elevador (caixa, painel elétrico, motor, cabos de aço, etc) visando a segurança e modernização ou reformar a fachada do prédio tornando-o mais valorizado e belo, é uma forma de todos não terem nenhuma surpresa futuramente, pois sabemos que algumas despesas ou investimentos devem acontecer mais cedo ou mais tarde.
Sabemos que o FUNDO DE RESERVA é um instrumento para situações emergenciais e que nem sempre ele deverá dar conta do recado para tudo que seja preciso fazer dentro de um condomínio, sendo que o dinheiro deste fundo deve ser encarado, como disse, para “emergências” como por exemplo a queima de um motor da bomba d’agua.
Pode-se fazer todo o planejamento levando em conta este valor já definido pelo FUNDO DE RESERVA, porém caso não seja suficiente, não existe na legislação um valor definido para o fundo e sim um costume de se usar de 5% a 10% do valor da taxa condominial, porém nada impede que se façam as alterações na convenção para utilização de um percentual maior para fazer frente a estas despesas e investimentos, sem comprometer a renda dos condôminos.
Tudo deve ser discutido amplamente para que todos entendam a real necessidade do que se está planejando e se caso não se optar por esta situação, que se deixe claro das consequências da falta que este planejamento deverá ocasionar a todos.

 

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