Nossa sociedade vive pautada no "EU". O mEU bem-estar, o que EU quero, o que EU gosto e acabamos esquecendo que existe O OUTRO. O que o outro precisa? O que O Outro gosta? Na vida em condomínio isso se reflete de uma forma clara e cada vez mais é preciso ter EMPATIA. De acordo com o dicionário, empatia é a "capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria." 

Muitos se questionam: mas afinal, o que é ter empatia quando se convive em condomínio? É entender que o bebê que chora está passando por uma fase difícil, não é a mãe fazendo de propósito; e se colocar no lugar do vizinho que está trabalhando via homeoffice, e ao invés de colocar o som alto, usar um fone de ouvido; é saber que seu cachorrinho filhote pode estar incomodando, e deixar um bilhetinho para os vizinhos explicando que é só uma fase e vai passar; é falar bom dia, sorrir, abrir uma porta. O mundo se transforma por pequenas atitudes feitas todos os dias com consistência e não por grandes feitos.

Morar em condomínio não é concordar com o que maioria pensa ou quer, mas sim respeitar o que maioria escolheu. No entanto, não dá pra esperar que todos tenham empatia, que todos se coloquem no lugar do outro. Por isso existem as normas, contidas no Regimento Interno e na Convenção do Condomínio. Mas é possível morar em um lugar mais harmônico, mais tranquilo e feliz quando os vizinhos começam a, além de se respeitarem, sentir empatia uns pelos outros. 

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